O TradeCast #15 em parceria com o POPAI Brasil foi um sucesso. A conversa com o vice-presidente do Conselho de Agências da associação, Márcio Mendes, trouxe vários esclarecimentos importantes sobre trade marketing sob o ponto de vista de um setor que está em destaque e cresce cada vez mais no Brasil, o Live Marketing.
Confira abaixo as perguntas que não puderam ser respondidas a tempo durante a transmissão.
Márcio, você concorda que o segmento de materiais de construção é um dos mais atrasados do mercado?
Temos um cliente no setor e ele é super bem preparado para trabalhar no segmento. Acontece que a maioria das lojas, principalmente as pequenas (perto de casa em Pinheiros – SP tem mais lojinhas de materiais de construção do que padarias) são pulverizadas e difíceis de mapear e manter um trabalho ativo. Mas Os home centers possuem a mesma atenção que as grandes dos varejos tradicionais. Para o live marketing, trabalhamos com lojas de material de construção com as mesmas formas do varejo alimentar, criando campanhas ao consumidor, materiais de merchandising, e principalmente campanhas de incentivo voltadas aos balconistas. A maioria das lojas do setor possuem balcão de vendas.
Fiquei com um pouco de dúvida sobre a divisão de investimentos do setor de Live Marketing. O que significa essa proporção para o Trade Marketing?
Sei que a pergunta foi ao Rodrigo, mas vou dar um pitaco. A pergunta da pesquisa não se referiu a divisão de investimentos, mas quais as principais ferramentas do Live Marketing. O Trade aparece com 38% contra 77% de eventos e 62% de ações promocionais. A percepção é que o trade marketing não é uma ferramenta de Live Marketing (principalmente quanto às agências de promotores / repositores terceirizados). Mas o Trade é Live Marketing e muito do que se consideram genericamente de Ações Promocionais e Incentivos, são voltados ao desempenho do Trade.
Como ser assertivo em comunicação digital/online, sem necessariamente ter um e-commerce?
Rodrigo, perdoe-me, mas sua pergunta é bastante difícil de responder. Não pela presença ou não do e-commerce. Assertividade em comunicação depende de você saber qual é seu público, onde encontrá-lo e o como ele quer ser impactado. Vale para qualquer canal de comunicação. Provavelmente no digital seja mais fácil encontrar sua turma, com investimentos menores.
Márcio, informação demais não é importante. Concordo. E criatividade é fundamental. Como mensurar uma boa campanha?
João, vai depender dos objetivos que motivaram a criação da campanha. Sempre que recebo um briefing entendo onde meu cliente quer chegar e depois estabeleço em conjunto como os resultados serão medidos. Se for volume de vendas, como obteremos esta informação e quais os níveis de sucesso pretendidos; se for estabelecer um canal de comunicação, quantos links e em quanto tempo são pretendidos; se for para criar uma experiência para marca, medir os impactos emocionais muitas vezes possíveis, mas algumas coisas podem ser quantificados. Para meu negócio especificamente, a melhor mensuração de resultados de uma campanha é o cliente pedir outra.
Tem mais alguma pergunta ou opinião sobre o tema? Escreva nos comentários deste post para respondermos e não deixe de conferir a íntegra da transmissão:

TRADECAST #15
com Márcio Mendes
A visão do POPAI sobre Live Marketing