Quando nossa equipe esteve na Apas, em meados de 2015, entender o panorama do trade marketing no Brasil era um dos principais assuntos e objetivos. Para isso fizemos uma pesquisa com os representantes das empresas que encontramos por lá. Entrevistamos profissionais de indústrias, agências e outros modelos de negócio com todos as estruturas de trade que você pode imaginar.
O que nós percebemos é que existe ainda um cenário de grande imaturidade em relação ao trade marketing. Quando questionávamos as pessoas sobre para qual setor o trade respondia, sempre tínhamos momentos de reflexão: Comercial? Marketing? Ambos? Eram muitas respostas vagas, mas também um oceano azul para escrevermos sobre um assunto que conhecemos bem.
Por isso resolvi buscar nos livros e tentar trazer um conceito do lugar exato em que o trade deve estar.
O mais interessante é que mesmo no universo acadêmico, não há uma unanimidade sobre o assunto, pois é preciso entender os diferentes contextos históricos do trade no mundo. No livro Trade Marketing - Estratégias de Distribuição e Execução de Vendas, a especificação cronológica é abordada desde a década de 90 até os tempos atuais.
Depois de muita evolução, hoje sabemos que o trade marketing vai além de responder apenas ao setor comercial, ou exclusivamente ao marketing. Também não podemos dizer que o trade marketing tem o objetivo final de impactar o shopper.
O trade é o ponto de união de todos setores para que todos possam atingir o mesmo objetivo.

Acho que este exemplo mostra bem o que quis colocar em palavras. Para resumir, o trade não tem um lugar específico, pois ele está em todos os lugares!
Concorda comigo? Acha que essa também é uma visão equivocada? Use o espaço de comentários e colabore na reflexão!

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Entenda a importância de uma boa execução de merchandising
2 comentários
Trabalho com trade e é mesmo a união de todas as áreas em busca de atingir o mesmo objeto de manter a marca bem posicionada no PDV.
Faz muito sentido!